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Pecuária
Pecuária

Introdução da Pecuária no Brasil

A pecuária chegou ao Brasil no século XVI, na época das capitania hereditárias, por Tomé de Sousa, encontrando condições favoráveis ao seu desenvolvimento. O gado inicial era de raça zebuína. Esta veio com o propósito de transportar cargas e pessoas e de movimentar os engenhos com os chamados trapiches como força motriz.

No século XVII, com o maior desenvolvimento da cidade de Salvador, o gado foi, naturalmente, levado a regiões mas afastadas: da Praia do Forte até a região de Feira de Santana.

Inicialmente, a pecuária estava vinculada à economia de subsistência, fornecia carnes para o consumo interno das grandes propriedades.

 

Interiorização

Fator essencial no povoamento de novas terras, o gado, no início, era propriedade dos donos de engenho e somente em meados do século XVII surgiu a figura do proprietário da fazenda de gado.

Foi nessa época, também, que o gado tomou a direção do interior, com uma estrutura baseada na grande propriedade, no trabalho livre e assalariado e na técnica extensiva.

Durante a descoberta do ouro nas Minas Gerais as culturas pecuárias estendeu pela bacia do São Francisco, pelo cerrado do planalto central. Desde essa época, o Rio São Francisco ficou conhecido como "Rio dos currais". Ao mesmo tempo surgia uma cultura pecuarista nos pampas sulistas, com reses oriundas do gado fugido das missões jesuíticas.

No Sul, as primeiras fazendas de gado datam do início do século XVIII e o consumo de charque integrou a região economicamente ao resto da colônia, principalmente ao Sudeste.

Nas últimas décadas do século XVIII a região de Pelotas começou a dominar os mercados brasileiros, pois o Nordeste era muito povoado e portanto chegou a um ponto que passou a produzir menos do que consumia, o que fez o mesmo importar do Sul também .

No século XX Minas Gerais ganhou um papel importante para a pecuária leiteira com a expansão agrícola e pecuarista principalmente no Triângulo Mineiro.